O câncer de testículo é uma neoplasia rara representando 5% dos tumores urológicos; entretanto, é a neoplasia maligna mais frequente entre homens de 20 a 40 anos. Os fatores mais relacionados com seu aparecimento são: criptorquidia (não descia dos testículos para a bolsa testicular), traumatismo, atrofia e uso de anabolizantes.
A apresentação inicial mais frequente é uma tumoração testicular ,geralmente unilateral, indolor e com crescimento rápido. Em torno de 20% estão associado com dor ,devido a hemorragia dentro do tumor e 10% não são diagnosticados inicialmente por serem confundidos com orquiepididimites. ( inflamação ou infecção dos testículos ) .
O exame físico é fundamental para se suspeitar de neoplasia de testículo, no qual o testículo apresenta-se com área endurecida e geralmente sem planos de separação com outras estruturas ao seu redor . Na avaliação seguinte, exame de ultra-som testicular e os marcadores tumorais devem ser solicitados, como a tomografia abdome total e rx de tórax para avaliar outros sítios que possam estar acometidos .
O tratamento inicial é a orquiectomia radical ( retirada do testículo por via inguinal ) para avaliar o tipo histológico do tumor e seu diagnóstico patológico . De acordo com estes resultados pode –se determinar o estadiamento da doença e estabelecer algum tratamento adjuvante se necessário (radioterapia e ou quimioterapia ).
O importante é que quando descoberto no início, a chance de cura pode chegar a 90%. O acompanhamento com urologista, principalmente nas fases mais jovens, podem prevenir e curar estes jovens destes tipos de tumores; além do mais , a orientação do auto exame é de suma importância para identificar qualquer alteração precocemente.