Câncer de Próstata

O câncer de próstata é o tumor mais frequente entre os homens, depois do câncer de pele e sua incidência aumenta com a idade. É a segunda causa de morte por câncer masculino. Homens com idade entre 60 a 70 anos a incidência é de 24%, ou seja, a cada 100 homens há 24 com câncer de próstata nesta faixa etária. Esta incidência atinge 50% dos homens aos 80 anos. As estimativas apontam 68.220 novos casos em 2018. Esses valores correspondem a um risco estimado de 66,12 casos novos a cada 100 mil homens, além de ser a segunda causa de morte por câncer em homens no Brasil, com mais de 14 mil óbitos.

Os principais fatores que aumentam a probabilidade de câncer de próstata são homens da raça negra, antecedentes familiar de câncer de próstata , envelhecimento e obesidade.

No estágio inicial, o câncer de próstata não gera sintomas. No entanto, muitos pacientes confundem os sintomas de hiperplasia da próstata (aumento benigno da próstata), relacionando com o câncer de próstata. Os casos de câncer de próstata que apresentam sintomas, são casos avançados em que o tumor cresceu a ponto de obstruir a uretra e sair dos limites da glândula.

A avaliação preventiva para um diagnóstico precoce de câncer de próstata é feita pelo exame físico através do toque retal e análise laboratorial do PSA   ( antígeno prostático específico).Estes valores são analisados em conjunto e irão estabelecer se existe a possibilidade de haver um câncer da próstata (alterações do toque retal – próstata dura ou com nódulos e alteração do PSA). Neste momento, em alguns casos, a ressonância nuclear magnética da próstata pode trazer informações que reforce a necessidade de uma biópsia da próstata.

O diagnóstico é feito pela biópsia de próstata transretal por ultra-som com sedação , sendo retirado  pelo menos 12 fragmentos para análise. Confirmado o diagnóstico de câncer de próstata e sua graduação histológica, será necessário para estadiar a doença (doença localizada, localmente avançada ou metastática ). O tratamento para o câncer da próstata deve levar em consideração o estadiamento da doença,  expectativa de vida , taxas de complicações dos procedimentos  e qualidade de vida dos pacientes. As opções de tratamento devem ser compartilhadas expondo todos os fatores prognósticos, familiares e sociais que estão envolvidos. Dentre as opções para tratamento estão : a prostatectomia radical aberta , laparoscópica ou robótica ; a radioterapia, braquiterapia, terapia minimamente invasiva como o HIFU e o uso de bloqueadores hormonais e antiandrogênicos

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