É a contração involuntária (sem controle) do músculo da bexiga durante seu enchimento podendo estar associado com perdas ou não de urina .
Estima-se que a incidência da bexiga hiperativa em homens seja de 16% e 17% nas mulheres. Em um estudo no Brasil a prevalência desta doença pode chegar a 24% em homens e 25% nas mulheres.
Os principais sintomas associados a bexiga hiperativa é a urgência que é a necessidade súbita de ir ao banheiro e por vezes acompanhada de dor; a frequência urinária aumentada, que para mulher, significa ir mais de 7 vezes ao banheiro durante o dia; a incontinência de urgência que é a necessidade súbita de ir ao banheiro seguida de perda ou não de urina e ir muitas vezes à noite ao banheiro.
A causa da Bexiga Hiperativa ainda necessita de maiores investigações, pois em muitos pacientes não é possível identificar o fator desencadeante. O diagnóstico é clinico, pelos sintomas , mas em situações especiais quando existem outras doenças associadas como: diabetes, doenças neurológicas e em situações de refratariedade ao tratamento inicial ,está indicado o estudo urodinâmico.
O tratamento é feito com orientação de medidas comportamentais (evitar alguns alimentos , evitar álcool, manter hábito intestinal adequado), tratamento com fisioterapia direcionada, tratamento farmacológico , terapias intravesicais e neuromoduladoras.
A bexiga hiperativa tem impacto social muito importante, com comprometimento físico, social e psicológico. A qualidade de vida é extremamente afetada e por isso é importante o tratamento precoce .
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